segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Quanto eu me importo com o vizinho?
   A coisa que mais motiva um ser humano é alcançar um objetivo, seja ele qual for: comprar uma casa, possuir seu primeiro ou sétimo automóvel, impressionar as pessoas que estão à sua volta ou até mesmo ter como alvo viver uma vida de descrição sem chamar a atenção de nenhuma pessoa. Seja qual for o anseio de um coração humano certamente ele irá concentrar todas as suas energias naquilo!
   Dos mais de sete bilhões de habitantes dessa terra existe uma mísera pequena parte, chamada de classe média baixa brasileira, que não consegue planejar nada para sua vida além de casar, ter filhos, comprar um carro e uma casa e ser independente financeiramente. E por achar que o resto do mundo também pensa igual a si mesmo essa mísera minoria investe todas as suas energias em planejar e descobrir estratégias novas para realizar seu “fantástico projeto de vida”.
   Fato é: Há trinta anos atrás, antes mesmo de eu ter nascido parte de nosso povo também era ignorante mas ainda não havia sido alcançado pela epidemia que tem como sintomas bitolar a mente do ser humano ao ponto de fazer com que ele acredite piamente que a única pessoa em que ele precisa investir seu precioso tempo é nele mesmo. É tão interessante (e nojento) observar a rotina das pessoas que vivem nesse pedaço de terra que mede 8.514.876,599 km² chamado Brasil, a minoria dessa “galera” possui a maioria dos recursos que seriam suficientes para garantir ao povo de hoje pelo menos a mesma vida simples que nossas raízes tinham a trinta anos trás, porém é muito mais gostoso investir em seus próprios sonhos!
   O dia em que passar por sete bilhões de cabeças que mais valioso é dar do que receber, mais honrado é aquele que honra ao seu próximo e que o melhor motivo para sorrir é causar sorriso em rostos alheios certamente essa engrenagem chamada Planeta Terra irá funcionar em harmonia... Quando isso acontecer a dança, a música, a política, o esporte e tudo mais que a sociedade coloca maquiagem encontrará seu verdadeiro sentido.
   Talvez ao ler esse texto você se recorde de algo que aprendeu em sua religião, ou algum princípio que aprendeu estudando algum tipo de arte ou de alguma mensagem que leu em um cartaz de ação solidária. Talvez isso que você se recordou esteja relacionado com fazer melhor para o próximo do que para si mesmo, sem sombra de dúvidas eu te digo que se sua próxima atitude for levar sopas aos andarilhos de sua cidade, doar pequena parte do seu salário para uma pessoa que precise ou simplesmente levar uma bolacha e cafezinho para a pessoa que se senta ao seu lado no escritório posso afirmar que você está começando a ser quem você foi criado para ser: Um ser humano!


Ilídio Lima

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